Na última quarta-feira (14) O
jornal Valor Econômico publicou uma pesquisa que mostra Curitiba líder no
ranking, entre as capitais, dos melhores serviços de saneamento entre as
grandes cidades brasileiras. Em 2012, na capital paranaense, o esgoto chega a
93% dos domicílios. De 2003 a 2011, o sistema de esgoto da cidade cresceu 43%. Nos
próximos quatro anos serão investidos $ 165 milhões para ampliação do sistema.
O instituto Trata Brasil, responsável
por organizar o ranking, tem como base os dados mais recentes do Sistema
Nacional de Informações sobre Saneamento do Ministério das Cidades. São
avaliados os serviços de saneamento prestados pelas 81 maiores cidades
brasileiras com mais de 300 mil habitantes.
Segundo o jornal, o estado do
Paraná tem o maior número de bons exemplos. Curitiba, Maringá, Londrina e Ponta
Grossa são as únicas cidades que estavam entre as 15 melhores colocadas no
ranking em 2003 e permaneceram em posições semelhantes. No estudo, Curitiba é a
única capital entre as 10 melhores e subiu da sexta para a quinta posição,
atrás apenas de Santos (SP), Uberlândia (MG), Franca (SP) e Jundiaí (SP).
De acordo presidente da Sanepar, Fernando
Ghignone, a posição de Curitiba se deve ao investimento maciço nos últimos
anos. A Companhia de Saneamento Básico
do Paraná (Sanepar) está investindo R$ 165 milhões para ampliar o sistema de
esgoto na capital paranaense.
Uma das obras em execução, de R$
11,2 milhões, vai atender 14 mil moradores de 13 bairros das regiões norte e
sul de Curitiba. Segundo o prefeito Luciano Ducci, são mais 65 quilômetros de
rede de esgoto nessas duas regiões. Esses investimentos em saneamento que
coloca Curitiba no ranking nacional dos melhores serviços prestados estão sendo
feitos graças a importante parceria que a prefeitura com o Governo do Estado.
O ranking do Instituto Trata
Brasil leva em consideração o volume de investimentos, a redução de perdas de
água tratada e os pequenos aumentos na tarifa média cobrada. O instituto
considera informações das empresas de saneamento, entre elas, a população total
atendida com água tratada e com rede de esgoto, tratamento do esgoto por água
consumida e índice total de perda de água tratada.
O estudo ainda avalia a tarifa
média praticada e que corresponde à relação entre a receita operacional do
prestador do serviço e o volume faturado de água e de esgoto. Além dos
investimentos em relação à geração de caixa dos sistemas, compreendendo a
arrecadação sem despesas operacionais.
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