segunda-feira, 18 de junho de 2012

Curitiba é primeira no ranking de saneamento nas capitais


Na última quarta-feira (14) O jornal Valor Econômico publicou uma pesquisa que mostra Curitiba líder no ranking, entre as capitais, dos melhores serviços de saneamento entre as grandes cidades brasileiras. Em 2012, na capital paranaense, o esgoto chega a 93% dos domicílios. De 2003 a 2011, o sistema de esgoto da cidade cresceu 43%. Nos próximos quatro anos serão investidos $ 165 milhões para ampliação do sistema. 

O instituto Trata Brasil, responsável por organizar o ranking, tem como base os dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do Ministério das Cidades. São avaliados os serviços de saneamento prestados pelas 81 maiores cidades brasileiras com mais de 300 mil habitantes.

Segundo o jornal, o estado do Paraná tem o maior número de bons exemplos. Curitiba, Maringá, Londrina e Ponta Grossa são as únicas cidades que estavam entre as 15 melhores colocadas no ranking em 2003 e permaneceram em posições semelhantes. No estudo, Curitiba é a única capital entre as 10 melhores e subiu da sexta para a quinta posição, atrás apenas de Santos (SP), Uberlândia (MG), Franca (SP) e Jundiaí (SP). 

De acordo presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, a posição de Curitiba se deve ao investimento maciço nos últimos anos. A  Companhia de Saneamento Básico do Paraná (Sanepar) está investindo R$ 165 milhões para ampliar o sistema de esgoto na capital paranaense. 

Uma das obras em execução, de R$ 11,2 milhões, vai atender 14 mil moradores de 13 bairros das regiões norte e sul de Curitiba. Segundo o prefeito Luciano Ducci, são mais 65 quilômetros de rede de esgoto nessas duas regiões. Esses investimentos em saneamento que coloca Curitiba no ranking nacional dos melhores serviços prestados estão sendo feitos graças a importante parceria que a prefeitura com o Governo do Estado.

O ranking do Instituto Trata Brasil leva em consideração o volume de investimentos, a redução de perdas de água tratada e os pequenos aumentos na tarifa média cobrada. O instituto considera informações das empresas de saneamento, entre elas, a população total atendida com água tratada e com rede de esgoto, tratamento do esgoto por água consumida e índice total de perda de água tratada.

O estudo ainda avalia a tarifa média praticada e que corresponde à relação entre a receita operacional do prestador do serviço e o volume faturado de água e de esgoto. Além dos investimentos em relação à geração de caixa dos sistemas, compreendendo a arrecadação sem despesas operacionais.


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